Evento teve por objetivo orientar e auxiliar pessoas que sofrem com transtorno e se isolam da sociedade
Realizado no auditório da Associação Paulista dos Cirurgiões Dentistas (APCD), o seminário contou com a presença de 700 pessoas
Por Anna Carolina Alves e Gleison Rocha Souza
Foto Edson Hatakeyama
A Coordenadoria Regional de Saúde Norte (CRS Norte), por meio da Supervisão de Saúde Vila Maria/Vila Guilherme, realizou no último dia 8 o 1º Seminário sobre Acumulação Compulsiva: Desconstruindo Preconceitos e Construindo Políticas Públicas. Foi discutida a necessidade de uma política pública, visando ao acolhimento e à inclusão social da pessoa com transtorno de acumulação sujeita a vulnerabilidades (ambientais, habitacionais, físicas e mentais).
Transtorno de acumulação, acumulação compulsiva ou disposofobia são termos que definem a condição patológica caracterizada por compulsiva aquisição e acumulação de objetos, mesmo que não tenham utilidade, sejam insalubres ou perigosos. A acumulação também inclui animais. Este é um tema complexo, já que pessoas podem viver em condições subumanas, em meio à falta de higiene e em situações insalubres, nocivas para a saúde pública.
Realizado no auditório da Associação Paulista dos Cirurgiões Dentistas (APCD), o seminário contou com a presença de 700 pessoas. A mesa de abertura foi composta pelo Dr. Alberto Alves Oliveira, Coordenador Regional de Saúde Norte (CRSN); Dr. José Mauro Del Roio Correia, Supervisor de Saúde da Vila Maria/Vila Guilherme; Dra. Wilma Tiemi Miyake Morimoto, Coordenadora de Vigilância e Saúde (COVISA); e Dr. Clóvis Silveira Júnior, da Coordenação da Atenção Básica.
O evento teve como objetivo constituir uma integralidade centrada no transtorno de acumulação. Dr. José Mauro Correa, supervisor de saúde da Vila Maria/Vila Guilherme e organizador do evento, explicou que “o tema permite uma ação multisecretarial”. “Não envolve somente a saúde, mas também permite a articulação com diversas outras secretarias, dentre elas, Secretaria das Subprefeituras, da Assistência e Desenvolvimento Social, da Educação e Segurança Pública, dentre outras”, afirmou.
‘A sociedade atual é mais propensa ao acúmulo’
Foto Edson Hatakeyama
A Coordenadoria Regional de Saúde Norte (CRS Norte), por meio da Supervisão de Saúde Vila Maria/Vila Guilherme, realizou no último dia 8 o 1º Seminário sobre Acumulação Compulsiva: Desconstruindo Preconceitos e Construindo Políticas Públicas. Foi discutida a necessidade de uma política pública, visando ao acolhimento e à inclusão social da pessoa com transtorno de acumulação sujeita a vulnerabilidades (ambientais, habitacionais, físicas e mentais).
Transtorno de acumulação, acumulação compulsiva ou disposofobia são termos que definem a condição patológica caracterizada por compulsiva aquisição e acumulação de objetos, mesmo que não tenham utilidade, sejam insalubres ou perigosos. A acumulação também inclui animais. Este é um tema complexo, já que pessoas podem viver em condições subumanas, em meio à falta de higiene e em situações insalubres, nocivas para a saúde pública.
Realizado no auditório da Associação Paulista dos Cirurgiões Dentistas (APCD), o seminário contou com a presença de 700 pessoas. A mesa de abertura foi composta pelo Dr. Alberto Alves Oliveira, Coordenador Regional de Saúde Norte (CRSN); Dr. José Mauro Del Roio Correia, Supervisor de Saúde da Vila Maria/Vila Guilherme; Dra. Wilma Tiemi Miyake Morimoto, Coordenadora de Vigilância e Saúde (COVISA); e Dr. Clóvis Silveira Júnior, da Coordenação da Atenção Básica.
O evento teve como objetivo constituir uma integralidade centrada no transtorno de acumulação. Dr. José Mauro Correa, supervisor de saúde da Vila Maria/Vila Guilherme e organizador do evento, explicou que “o tema permite uma ação multisecretarial”. “Não envolve somente a saúde, mas também permite a articulação com diversas outras secretarias, dentre elas, Secretaria das Subprefeituras, da Assistência e Desenvolvimento Social, da Educação e Segurança Pública, dentre outras”, afirmou.
‘A sociedade atual é mais propensa ao acúmulo’
O coordenador da CRSN destacou que os itens materiais vêm sendo mais valorizados que o valores culturais
Dr. Alberto Oliveira, da CRSN, comentou que “a sociedade atual é mais propensa ao acúmulo”. “Vivemos em uma época de consumo intenso em que os ganhos materiais são extremamente valorizados, em detrimentos dos valores culturais, onde as pessoas temem desfazer-se de objetos, mesmo sendo pouco úteis”, afirmou.
Para o Dr. Edmundo Clarefont Dias Maia, assessor de saúde mental da CRSN, “a política nacional de saúde mental e da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) procura consolidar um modelo de base territorial, visando à manutenção dos vínculos sociais e familiares e o acompanhamento interdisciplinar do paciente com transtorno de acumulação na rede de atenção psicossocial local”.
O seminário contou com a presença de diversos profissionais nas áreas de saúde e derivadas. Segundo a enfermeira Meire Carmem Alves, “a expectativa do evento é poder incorporar algumas ações num campo pouco discutido de uma maneira específica, que é o transtorno de acumulação, presente na saúde mental, na deficiência intelectual e nas situações de vulnerabilidade”.
Já o auxiliar de educação Marco Aurélio Ferreira ressalta a importância da divulgação do assunto, por tratar-se de um tema em que não há muito conhecimento. “É importante ampliar as informações para que todos os setores se juntem para remediar esse tipo de problema, ajudar a pessoa e fazer com que ela saia desse tipo de vivência”, alerta.
Os participantes do evento também puderam assistir a uma peça teatral centrada no tema de exclusão social (realizada pelo Grupo Teatral UBS Parque Novo Mundo).
O encerramento do seminário deixou uma mensagem de agradecimento e perspectiva de melhoras na abordagem do problema. A psicóloga Regina Maria Faria Góes, da Supervisão Técnica de Saúde, Vila Maria/Vila Guilherme, relata que os principais motivos para realizar o seminário foram sobre a questão de que “a gente precisa pensar em uma política pública ampliada não mais cada um fazendo do seu jeito no seu território, mas que tivéssemos uma normativa municipal para trabalharmos com esses casos”.
Fórum
A Supervisão Técnica de Saúde iniciou um Fórum Diálogo-Ação, há um ano realizado mensalmente. Nele, tem havido discussões sobre este tema. Além dos avanços, há um planejamento para a construção de fluxos de atendimento envolvendo vários Serviços como CREAS, CRAS, SUVIS, CCZ, UBS, SMS, Limpeza Urbana e Sociedade Civil Organizada, entre outros.
Portal da Prefeitura da Cidade de São Paulo
Para o Dr. Edmundo Clarefont Dias Maia, assessor de saúde mental da CRSN, “a política nacional de saúde mental e da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) procura consolidar um modelo de base territorial, visando à manutenção dos vínculos sociais e familiares e o acompanhamento interdisciplinar do paciente com transtorno de acumulação na rede de atenção psicossocial local”.
O seminário contou com a presença de diversos profissionais nas áreas de saúde e derivadas. Segundo a enfermeira Meire Carmem Alves, “a expectativa do evento é poder incorporar algumas ações num campo pouco discutido de uma maneira específica, que é o transtorno de acumulação, presente na saúde mental, na deficiência intelectual e nas situações de vulnerabilidade”.
Já o auxiliar de educação Marco Aurélio Ferreira ressalta a importância da divulgação do assunto, por tratar-se de um tema em que não há muito conhecimento. “É importante ampliar as informações para que todos os setores se juntem para remediar esse tipo de problema, ajudar a pessoa e fazer com que ela saia desse tipo de vivência”, alerta.
Os participantes do evento também puderam assistir a uma peça teatral centrada no tema de exclusão social (realizada pelo Grupo Teatral UBS Parque Novo Mundo).
O encerramento do seminário deixou uma mensagem de agradecimento e perspectiva de melhoras na abordagem do problema. A psicóloga Regina Maria Faria Góes, da Supervisão Técnica de Saúde, Vila Maria/Vila Guilherme, relata que os principais motivos para realizar o seminário foram sobre a questão de que “a gente precisa pensar em uma política pública ampliada não mais cada um fazendo do seu jeito no seu território, mas que tivéssemos uma normativa municipal para trabalharmos com esses casos”.
Fórum
A Supervisão Técnica de Saúde iniciou um Fórum Diálogo-Ação, há um ano realizado mensalmente. Nele, tem havido discussões sobre este tema. Além dos avanços, há um planejamento para a construção de fluxos de atendimento envolvendo vários Serviços como CREAS, CRAS, SUVIS, CCZ, UBS, SMS, Limpeza Urbana e Sociedade Civil Organizada, entre outros.
Bom dia, Regina!
ResponderExcluirQuem me passou seu contato foi a Heidi Ponge-Ferreira. Estávamos conversando sobre o programa do CCZ SP.
Sou veterinário, moro atualmente (há pouco tempo) em Brasília e queria saber o que fazer por aqui.
Obrigado!
Abraços!
Ah, meu e-mail é claucogsantana@uol.com.br
ResponderExcluirObrigado!